O Globo Repórter da última semana percorreu os mais de 1,3 mil quilômetros do Rio Iguaçu, mostrando curiosidades sobre as águas e suas margens. Produzida em parceria com a RPC e conduzido pelas jornalistas Dulcineia Novaes e Ana Zimmermann, a reportagem mostrou iniciativas e a relação de moradores de alguns municípios do Sudoeste banhados pelas águas do Iguaçu.

Em Capanema, um dos destaques foi o melado batido produzido a partir da cana cultivada na costa do Rio. O produto já possui até selo de identificação geográfica e é fabricado pelos Haas. O mel de lá também está no caminho para ser considerado único: a UTFPR de Dois Vizinhos estuda as características que tornam o mel de Capanema mais suave que outros.  

Uma araucária mais antigo que o descobrimento do brasil também foi ao ar no programa, que mostrou a ocupação dos indígenas da reserva de Mangueirinha em uma extensa área próxima ao Rio Iguaçu. São cerca de 800 famílias das tribos kaingang e guarani no local, que já foi considerado a maior área de araucárias do mundo.

A geração de energia ao longo do Rio ganhou atenção no conteúdo, que mostrou a utilização de áreas lindeiras para o lazer a partir da família Rolling, de Nova Prata do Iguaçu. Eles possuem loteamento em frente à prainha do município, formada com o lago da represa de Salto Caxias. São seis grandes usinas hidrelétricas ao longo do curso do Rio.

A reportagem mostrou ainda os extremos do Iguaçu, da poluição no início de seu curso, no entorno de Curitiba, até o cenário único das cataratas. O material pode ser assistido gratuitamente pelo Globoplay.

Fonte: Jornal de Beltrão

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